quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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sono, sono, sono, sono, sono, sono.....


=~~~

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

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Nivia

"Rejane shall give up."

que isso?

1:19am Rejane

rssss

é tipo aquelas frases do msn

ou vc tá perguntando a tradução literal?

1:19am Nivia

udahsiudhas

eu tava querendo entender as duas coisas

no senac nao tem curso de facebook, mas tem de ingles né?

ohsdaiushdsa

1:22am Rejane

hehehe

tem

=P=P

shall é uma forma mais forma de will

geralmente usada mto pelos ingleses

e tem um ar mais forte

tipo: will you kiss me? I shall not!

(nem fudendo)

1:23am Nivia

hahaah

sakei

1:23am Rejane

=)


.Ah, se eu, para ensinar português, tivesse tão bons exemplos


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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

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tem uma mensagem, um código, um referente, um falante e um ouvinte. dentro de uma teoria onde o sujeito e o falante são ideais é muito fácil supor que o circuito da falar ocorrerá perfeitamente e sem erros, no mundo real, com falantes reais, a fala se perde completamente no meio de tantas coisas cotidianas..

nos casos em que a fala consegue ser decodificada pelo ouvinte da mesma maneira com quem o falante tinha codificado ao pensar na mensagem ocorre uma coisa extremamente estranha, a qual chamamos sintonia. os outros casos, nos quais a mensagem chega totalmente deturpada e fora de sentido, são tão constantes que não há nome.


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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

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uma coisa que me fascina é ficar horas e horas olhando galerias de intervenções urbanas. é muito louco deixar um pedaço da sua cabeça tão exposto ali, no meio de uma multidão que vai olhar, analisar e se deixar tocar (ou não) todos os dias. as pessoas, por si, já são uma grande intervenção urbana; seus passos, suas vozes, seu jeito de se locomover pelas ruas... o que temos como intervenções são apenas o marco do pensamento ali expresso, o que é muito louco, se você parar pra pensar. o que nos impulsiona a estarmos nos expressando sempre? por que não guardar pra si? o que acontece por dentro que nos deixa tão inquieto?

links: http://www.areyougeneric.org/

http://www.woostercollective.com/




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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

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nada como um banho de cachoeira pra tirar as coisas ruins que pesam. nem lembrava como Piri pode salvar alguém. agora só falta voltar pra chapada.


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terça-feira, 28 de outubro de 2008

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Partir, Andar

Composição: Herbert Vianna

Partir, andar, eis que chega
É essa velha hora tão sonhada
Nas noites de velas acesas
No clarear da madrugada
Só uma estrela anunciando o fim
Sobre o mar, sobre a calçada
E nada mais te prende aqui
Dinheiro, grades ou palavras

Partir, andar, eis que chega
Não há como deter a alvorada
Pra dizer, um bilhete sobre a mesa
Pra se mandar, o pé na estrada
Tantas mentiras e no fim
Faltava só uma palavra
Faltava quase sempre um sim
Agora já não falta nada

Eu não quis
Te fazer infeliz
Não quis
Por tanto não querer
Talvez fiz


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segunda-feira, 27 de outubro de 2008


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today I was looking for escape


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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

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ele pensou que eu poderia ser infantil o bastante para acreditar que ele me amava

Anaïs Nin


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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

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agora eu tenho o Schroeder só pra mim! Ê. =D

. possessividade é tudo na vida, não é mesmo, minha gente?


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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

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é incrível a facilidade com que se é dispensado. não, não me é mais útil.



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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

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eu não sei se consigo mais escapar pelo lirismo. sinto vontade de olhar o céu infinitamente, talvez haja alguma coisa por lá que tenha sentimento, que não viva conforme um programa tão bem colocado dentro do seu peito; o coração-bomba, o coração-novela-das-oito que se encaixa perfeitamente dentro de um perfil.


e eu te vejo todo dia, todo dia. nós não conversamos mais, só o extremamente desnecessário - você também sabe que as conversas tendem ao desgaste rapidamente. eu sei que você deixa a barba crescer por agora, mas nem acompanho. eu sei que você vai vir caminhando pela rua com seus óculos redondos, eu vou estar sentada no muro que pode estar quente ou frio (nunca meio termo). você vai vir ouvindo alguma coisa nos fones, vai sentar ao meu lado e não vai dizer sequer oi - mas vai mudar meu dia. talvez nossa amizade me torne ainda mais calada, ou talvez ela me faça finalmente atingir um quase.

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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

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*mais

Santanico Pandemonium: I'm not gonna drain you completely. You're gonna turn for me. You'll be my slave. You'll live for me. You'll eat bugs because I order it. Why? Because I don't think you're worthy of human blood. You'll feed on the blood of stray dogs. You'll be my foot stool. And at my command, you'll lick the dog shit from my boot heel. Since you'll be my dog, your new name will be "Spud". Welcome to Slavery.
Seth: No, thanks. I've already had a wife. [shoots her]
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*da série por que o Tarantino é meu "queridinho":
Nice Guy Eddie: C'mon, throw in a buck!
Mr. Pink: Uh-uh, I don't tip.
Nice Guy Eddie: You don't tip?
Mr. Pink: I don't believe in it.
Nice Guy Eddie: You don't believe in tipping?
Mr. Blue: You know what these chicks make? They make shit.
Mr. Pink: Don't give me that. She don't make enough money, she can quit.
Nice Guy Eddie: I don't even know a fucking Jew who'd have the balls to say that. Let me get this straight: you never ever tip, huh?
Mr. Pink: I don't tip because society says I have to. Alright, I tip when somebody really deserves a tip. If they put forth an effort, I'll give them something extra. But I mean, this tipping automatically, that's for the birds. As far as I'm concerned they're just doing their job.
Mr. Blue: Hey, this girl was nice.
Mr. Pink: She was okay. But she wasn't anything special.
Mr. Blue: What's special? Take you in the back and suck your dick?
Nice Guy Eddie: I'd go over twelve percent for that.

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domingo, 17 de agosto de 2008



gente... faria todo dia, toda hora, a cada segundo... tem lógica um cara ser charmoso assim?

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

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16/05/2008 - 15h40

Parlamento português aprova acordo ortográfico

JAIR RATTNER
da BBC Brasil, em Lisboa

Passados 16 anos desde a assinatura, Portugal aprovou nesta sexta-feira o acordo ortográfico, que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos. Apesar de polêmico, o texto foi aprovado por deputados de todos os quadrantes políticos --desde o CDS à direita, até o Bloco de Esquerda-- com três votos contra e muitos deputados abandonando o plenário durante a votação.

As mudanças na forma de escrever o idioma em Portugal vão valer dentro de seis anos, enquanto no Brasil os livros escolares deverão ser mudados até 2010.

Questionado sobre o acordo, o escritor José Saramago, prêmio Nobel de literatura, optou por não entrar em polêmica: "Vou continuar escrevendo do mesmo jeito. Isso agora vai ser com os revisores".

Vitória brasileira?

Houve grande polêmica em Portugal. A iniciativa contrária à reforma com maior impacto no país foi uma petição na internet, que tentava convencer parlamentares a votar contra o acordo.

O documento, que criticava a proposta por entender que este significava que Portugal cedia aos interesses brasileiros, teve mais de 35 mil assinaturas desde o início do mês, grande parte delas de intelectuais. "A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares, do partido CDS.

Ironicamente, dois deputados que encabeçaram a petição --Zita Seabra e Vasco Graça Moura-- não estavam no plenário na hora da votação. Zita Seabra disse que, como é proprietária de uma editora, havia conflito de interesses para votar o texto.

Alterações

Os estudos lingüísticos que basearam o acordo indicam que os portugueses terão mais modificações do que os brasileiros. O dicionário português terá de trocar 1,42% das palavras, enquanto no Brasil apenas 0,43% sofrerão mudanças.

Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto, direcção e selecção, e o "p" em excepto. A nova norma acaba com o acento no "a" que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente). Algumas diferenças vão continuar. Em Portugal, polémica e génesis manterão o acento agudo --o Brasil continuará escrevendo com o circunflexo.

Os portugueses manterão o "c" em facto --fato em Portugal é roupa-- e vão tirar o "p" que no país não é pronunciado na palavra recepção.


Mais aqui: http://www.cplp.org/Acordo_Ortogr%C3%A1fico.aspx?ID=176

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sexta-feira, 8 de agosto de 2008




ok, ok, ok... eu confesso; baixei ontem dois cds da Sophie Ellis Bextor. adoro a voz dessa mulher, muito phoda, é bom pra dar uma "upada" no meu celular que só tava com músicas que eu faziam com que eu quisesse me jogar pra baixo de qualquer ônibus.

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quinta-feira, 31 de julho de 2008

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realidades muito, muito distantes:


- Rê - diz:
where r u going?
׺°”˜`”°º× ® ÅN¯|¯Ø ® ׺°”˜`”°º× diz:
im going to the sea!
׺°”˜`”°º× ® ÅN¯|¯Ø ® ׺°”˜`”°º× diz:
a friend have just tellme to go because there are some wales
- Rê - diz:
ohhhh
- Rê - diz:
I want to see photos!

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terça-feira, 29 de julho de 2008

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quanta cara de pau é necessária para alguém achar que tem o direito (e, pior, às vezes o dever) de cuidar da vida de outra pessoa? sinceramente, não conheço ninguém, nenhuma alminha viva, que tenha o direito de cobrar qualquer coisa que seja ou estufar o peito pra falar acerca dos seus morais e de como foi criada.
eu sou uma pessoa tão revoltada com falso moralismo quanto o Pessoa, por isso A-D-O-R-O o "poema-em-linha-reta".

passar bem.

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quarta-feira, 23 de julho de 2008

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cansei. cansei. cansei.

eu nunca disse que prestava.

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

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eu queria recuperar aquele olhar inocente de sabe-se lá quando, queria acreditar em amor sincero, fiel, profundo e infindo. eu queria ouvir Vinícius ou Tom sem o cinismo que vejo hoje; talvez o Edinho esteja certo, talvez a literatura (não mais que a própria vida) estrague as pessoas, assim como as pessoas tendem a estragar a literatura. não, o que eu tava falando não tem nada a ver com literatura, era sobre amor e esperança que eu falava - ou era sobre literatura? foi Anaïs que me estragou? Miller? Bukowski, Leminski, Fernando Abreu? foram eles ou as pessoas que eu resolvi amar por conseqüência deles? vix...

enfim, eu queria recuperar aquele olhar. lembra? aquele olhar de quando duas pessoas se conhecem e há uma confiança mútua de que tudo irá dar certo, no matter what. eu queria ser aquela pessoa, aquela mulher com o avental úmido a olhar pela janela - a paisagem mista com o céu azul, o mar ao fundo, os passarinhos... é, eu queria ser a mulher na soleira da porta, a mulher que esquenta a cama enquanto o marido está fora, vai rezando para que tudo se ajeite. aí, sequer em Deus eu acredito. putz, tô muito longe de ser essa mulher. mas eu queria ser, conta?

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adoro as capas dos cds das coisas que tenho ouvido. não sei classificar o tipo de som, pra mim é tudo erotic lounge, por causa da coleção de cd´s famosinha. para tentar espantar o mau humor fui procurar algumas das que acho lindas de morrer: (eu nunca vou conseguir colocar essas fotos do jeito que eu quero)
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é muito difícil se relacionar comigo, eu sei disso porque já tem um bom tempo que tento achar um jeito de vivermos melhor mas nunca dá muito certo, as pessoas dentro de mim parecem não querer se conciliar de forma alguma, é um processo todo árduo. ultimamente não ando com saco para pessoas, músicas , tv ou álcool - considerando que vejo só filme na tv, deve ser um pouco por culpa da programação do telecine. tudo se repete inúmeras e inúmeras vezes até virar somente um burburinho insuportável, sabe? como alguém batendo a caneta na mesa enquanto você está querendo se concentrar em outras coisas; no começo é fácil abstrair, até que um tiro na testa seja a forma mais suave para acabar com aquela agonia. eu também não tenho tido saco para escrever, por isso as coisas ficam desconexas, não fico pensando num jeito de ficar mais claro, muito menos volto para arrumar algo que ficou incompleto.

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terça-feira, 8 de julho de 2008

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eu seria muito mais feliz se vampiros fossem realmente pessoas com dentes afiados prontas para sugar aquele lindo sangue colorido e quentinho; se vampiros assim o fossem, o mundo, certamente, melhor seria. o problema é que os dentes afiados são invisíveis e o sangue, bem, é outra coisa muito diferente. é preciso um pouco de meditação para perceber quem te faz mal do seu ciclo de amizades, trabalho, ficantes, etc... uma coisa é certa; uma vez que você percebe a "coisa" fica cada vez mais nítida até chegar um ponto em que as energias são quase percebíveis visualmente. enfim, não quero entrar nessa história mais do que já entrei.

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

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tem um vírus que me a-d-o-r-a, de tempos em tempos rola uma perseguição na qual sempre sou derrotada e fico acabada até nossa relação se tornar desgastante e a separação, conseqüentemente, acontecer.

febre, dor de cabeça, dor de garganta, falta de voz, sinusite (dentre outras coisas) são sintomas da nossa paixonite aguda, enquanto isso o telecine me salva.

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domingo, 29 de junho de 2008

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"Há um silêncio dentro de mim.
E esse silêncio tem sido
a fonte de minhas palavras."

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tenho percebido que dar murro em ponta de faca é meu esporte favorito desde sempre.

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...e por falar em tango, tem essa música fenomenal do Gotan Project:

Confianzas

Composição: Juan Gelman


se sienta a la mesa y escribe

«con este poema no tomarás el poder» dice

«con estos versos no harás la Revolución» dice

«ni con miles de versos harás la Revolución» dice



y más: esos versos no han de servirle para

que peones maestros hacheros vivan mejor

coman mejor o él mismo coma viva mejor

ni para enamorar a una le servirán



no ganará plata con ellos

no entrará al cine gratis con ellos

no le darán ropa por ellos

no conseguirá tabaco o vino por ellos



ni papagayos ni bufandas ni barcos

ni toros ni paraguas conseguirá por ellos

si por ellos fuera a la lluvia lo mojará

no alcanzará perdón o gracia por ellos



«con este poema no tomarás el poder» dice

«con estos versos no harás la Revolución» dice

«ni con miles de versos harás la Revolución» dice

se sienta a la mesa y escribe


.baixar a música aqui.


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domingo, 22 de junho de 2008

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"...I like London in the rain..."

geralmente, quando vejo uma fotografia logo vem alguma frase ou pedaço de texto na minha cabeça, às vezes fico louca por não saber de onde é e sempre é muito chato ficar encucada durante tempos, enfim... hoje relembrei a maravilha chamada deviant art e fui em busca de fotografias de cidade.

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adoro tango, as roupas, acordes, gestos, olhares, etc. acima de tudo, a sincronia. acho que o que faz o tango ser tão bacana (adoro essa palavra, soa de uma forma gozada) é a sincronia entre as duas pessoas e a música.



http://www.youtube.com/v/YpLqCth7DrY&hl=en


adoro as "quebradas" dessa música, dá uma certa agonia que aumenta a cada batida.


http://www.youtube.com/v/in5EPHVgcXg&hl=en


dá pra resistir? adoro o Al Pacino.

outra coisa interessante é a quantidade de ângulos interessantes para fotografar, vi umas fotos incríveis.
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terça-feira, 17 de junho de 2008


à noite




tardezinha



meu celular não é assim, a melhor coisa do mundo.


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¨falando sério, entre nós dois tinha que haver mais sentimento..."

juro que essa música grudou na minha cabeça, tocou na last fm e o Robertão dá um jeito de ficar pra sempre lá dentro, cantarolando eternamente.
tá, o começo foi brincadeirinha. o importante é que ontem eu queria falar sobre uma pessoa que já está inscrustada em todas as minhas tardes/noites, quase como a Cristina (uma professora que me persegue desde o segundo período da faculdade).

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estou com preguiça de apagar o começo e vou escrever tudo de novo.

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eu converso com umas 4 pessoas no meu curso todo, assim, de trocar mais que duas frases semanais. parte porque eu quero, parte porque não tenho nada em comum. daí tem esse garoto que é obcecado por livros e fica comigo o tempo todo quando estou por lá, exceto às segundas porque ele não tem aula. eu realmente não sei se temos tanto em comum ou tudo começou por uma questão de quase necessidade, mas... eu acostumei com a voz dele na e o jeito dele me acompanhando por todas as noites, é até estranho pensar que um dia isso irá acabar. suas características são bem mais familiares para mim do que as de qualquer outra pessoa que eu tenha namorado, mesmo por muito tempo. os óculos redondos, o jeito de andar, seus livros dentro da mochila, hollywoods (?) alternados - num dia vermelho, noutro azul; enfim, tudo. nós conhecemos todos os lugares daquela área e hoje conseguimos (finalmente) ver o pôr-do-sol do terraço onde ficamos ontem deitados procurando alguma coisa bizarra no céu enquanto ele me contava um conto do Stephen King - aliás, uma coisa que fazemos todas as noites é tentar encontrar alguma coisa no céu, qualquer coisa: luz, cometa, foguete, estrela cadente... talvez porque isso nos tiraria um pouco o tédio e o sono, e, quem sabe, nos daria mais assunto para filosofarmos.


Paulo, querido, nem sei se você vai ler isso, mas... esquece a pontuação porque tô correndo aqui com o Bakhtin.

p.s: o comecinho era pra eu lembrar de mencionar ao longo do "texto" o fato de não esboçarmos afeto algum, depois escrevo outra coisa sobre.

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domingo, 15 de junho de 2008




mein gutten Schroeder.

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

eu sei que o dia dos namorados já passou, mas...

“(...) Se eu a tinha amado conhecendo seus defeitos – assim como fumamos como demônios satisfeitos, afastando o pensamento do câncer de pulmão, ainda a décadas de distância, no futuro, eu a amei sabendo que Patty Lareine poderia ser minha desgraça na curva de uma noite traiçoeira-, contudo eu a adorei. Quem sabe? O amor talvez nos ensine a transcender nossos piores defeitos. Isso foi há alguns anos. Agora, no último ano, mais talvez, estávamos tentando deixar o vício que nos unia. Os desagrados íntimos cresceram de estação em estação, até arrancarem todos os canteiros do bom humor. Cheguei a detestá-la tanto quanto ao meu primeiro cigarro matinal. Que finalmente eu havia abandonado. Depois de 12 anos, afinal me sentia livre do maior vício da minha vida. Isto é, até a noite em que ela se foi. Nessa noite descobri que minha mulher era um vício muito maior.”

eu não poderia nunca citar um Vinícius ou algo do tipo porque iria até parecer piegas comparado à minha real vida amorosa, até acho um pouco cômico quando leio essas coisas enchardas de mel.

ah, o grifo é de Os Machões não Dançam - Norman Mailer

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segunda-feira, 9 de junho de 2008




“Tenho lido os filósofos. São uns caras realmente estranhos, engraçados e loucos. Jogadores. Decartes veio e disse: é pura bobagem o que esses caras estão falando. Disse que a matemática era o modelo da verdade absoluta e óbvia. Mecanismo. Então, Hume veio com seu ataque à validade do conhecimento científico causal. E depois veio Kierkegaard: “Enfio meu dedo na existência – não tem cheiro de nada. Onde estou?”. E depois veio Sartre, que sustentava que a existência é absurda. Adoro esses caras. Embalam o mundo. Será que tinham dor de cabeça por pensar dessa forma? Será que uma torrente de escuridão rugia entre seus dentes? Quando você pega homens como esses e os compara aos homens que vejo caminhando nas ruas ou comendo cafés ou aparecendo na tela da TV, a diferença é tão grande que alguma coisa se contorce dentro de mim, me chutando as tripas.”

Bukowski
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at laaaaaaaaaaaast my love haaaaaaaas come along

and my lonely days are oveeeeer
and life is like a soooooooong, yeah
ohhhhhhh yeah, yeah, yeah

at laaaaaaaaaaast the skyyyyyy above is blue
and my heaaaaaaart...


eu prefiro as músicas mais sofredoras de jazz, acho que já passou da fase de conseguir acreditar em amor romântico e coisas do tipo.

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Jazzinho


Mixwit

terça-feira, 3 de junho de 2008

criando fitinhas para estudar discurso polifônico






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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Assim, juntando basicamente todos os anos de carreira do Caetano, essas são praticamente as únicas músicas que eu gosto - sendo que a maioria faz parte daquela lista-negra-brega que você só solta depois de uns copos.



http://www.youtube.com/watch?v=xGzvcZZVsqQ


http://www.youtube.com/watch?v=ZaxDlDbMppE


http://www.youtube.com/watch?v=HUb-z8C3CBs


http://www.youtube.com/watch?v=S4vyqpHqZMQ


http://www.youtube.com/watch?v=SgMuQcLyzS8


http://www.youtube.com/watch?v=0QJy0iPEEPw


*meu problema é gostar de Chico demais.

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sábado, 31 de maio de 2008


he knows so much about these things...


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quinta-feira, 29 de maio de 2008


finalmente, finalmente, finalmente você entrou de novo, xuxu! já perdi as contas de quantas menções fiz à sua pessoa.


dos meus amores internacionais você é o mais importante!

te amo.

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quarta-feira, 28 de maio de 2008


geralmente eu não gosto de fotos coloridas, mas...



http://www.flickr.com/photos/h19/

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sabe quando você faz cadastro num site bem tosco pra ficar rindo horas com alguém no msn e depois nem se lembra? eis que anos depois aparecem coisas assim na sua caixa de e-mail:


hi,how are you? ı hope you are fine.ı like your eyes.you have nice eyes.I am David from Germany.I m 32 yrs old and still single.ım an engineer. I like to talking frankly and honestly, ı dont like liars. I m 32 yrs old and ı really no time for lie or play games.ı looking serious and honest girl for marry.for me not importand age or religion or country or money.for me importand only the real love and honest heart.can you add me??

tipo, de onde saem essas pessoas? será que um dia estarei tão desesperada assim? fiquei decidindo se respondia ou não, fiquei com dó e fechei a página. é o tipo de coisa com a qual nem dá pra ficar se sentindo bem about yourself.


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terça-feira, 27 de maio de 2008

é muito estranho procurar por um texto no google (que não é seu, óbvio) e aparecer, no primeiro link um blog que você nem lembrava e que durou mais de dois anos. logo em seguida, o de um amigo; o qual você mal lembrava e que durou muito mais.

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para que eu nunca mais perca coisas extraordinárias:


http://del.icio.us/rejanemoura

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sexta-feira, 23 de maio de 2008

estou completamente apaixonada por neo-swing! é muito bom, muito...

Cherry Poppin´ Daddys:




Michael Andrew and Swingerhead:




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meu email é uma demonstração explícita do quanto minha vida amorosa já foi bagunçada, não que esteja às mil maravilhas, muito longe disso, mas... putz, eu já me meti em cada coisa que só eu e o hotmail sabemos. acho que tudo começou pelo fato de que no meu primeiro ¨namoro¨ a causa namorar certinho/casar/etc etc etc era abraçada fortemente, nos outros eu esculhambei um pouco, sendo que em alguns cheguei a considerar, mas sem sentir muita firmeza. é muito difícil eu arranjar alguém que tolere as minhas bruscas mudanças de humor, prefiro poupar a pessoa de ter que aguentar isso todo dia, senão eu que vou ser jogada pela janela do quarto. o meu problema é não conseguir gostar de coisas casuais, senão... ix...

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

resolvi anotar em um caderninho todos os filmes que eu vejo, dou uma nota e discorro um pouco sobre; se eu fosse depender da minha memória, nem meus pais reconheceria. cansei de pegar filme pra ver e já tê-lo visto milhões de vezes.

um clipezinho de um dos últimos:



I´m not going to strawberry fields, but... almost something like that.

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terça-feira, 20 de maio de 2008

p.s: eu sempre vou amar a Pj Harvey.

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tem uns cds no meio das minhas coisas que sempre me intrigam, não tem nada escrito e eu não faço idéia de quando gravei (quanto ao conteúdo, nem menciono). tá, daí hoje fui jogar uns papéis fora (porque sou uma pessoa que gosta muito de papel, assim, MUITO) e peguei uns 5 cds pra ouvir. tá, daí começa a tocar DOMINATRIX. gente! eu nem lembrava que isso existe (iu?), enfim, muito engraçado, antigamente eu me divertia muito mais nas minhas saidas e, definitivamente, tudo era milhões de vezes mais barato.



- mas tosco mesmo sempre foi Bulimia. "500 anos de Brasil, o que é que mudoooooou? quantos anos você tem, o que você mudouuuuuu?"

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segunda-feira, 19 de maio de 2008


dentre todas as besteiras que pensei durante a minha vida, uma tenho que cumprir: o manual.

a falta de tempo e uma leve indisposição fazem com que esse projeto seja adiado toda vez, mas pelo menos hoje estou começando a pesquisar toda a teoria na qual irei me basear.

yes, Skinner!

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terça-feira, 13 de maio de 2008



*ainda dá pra tirar algo de bonito daquela faculdade - essa vai pro Paulo.

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quarta-feira, 7 de maio de 2008


"Sábios em vão

Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização"

... será que amores serão sempre amáveis?

essa música sempre me faz pensar em milhões de coisas, não importa onde, quando ou com quem eu estiver (ou não estiver).
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domingo, 4 de maio de 2008

Só hoje fui deletar Across the Universe do meu computador, depois de ver 3 vezes, aliás, 2 e meia. Realmente não sabia o que tinha me prendido tanto, o filme em si nem é grandes-coisa; a verdade é que qualquer coisa da época "hippie" vai sempre me deixar um pouco admirada por um tempo... aquelas roupas, os cabelões, os discursos, cartazes, música, etc. Não é nem pela ideologia, eu simplesmente não sei, há um fascínio. Eu só tiraria uma coisa de toda aquela época: as barbas. Eu não gosto de barba, acho nogento, mesmo. Eu nunca amaria um homem que usasse barba, mesmo nos anos 60.


segunda-feira, 28 de abril de 2008


Este seria o momento de evocar a inspiração e unir à imagem do artista-artesão a imagem do artista inspirado. A idéia dessa loucura maravilhosa que se apodera do artista e o lança para fora de si mesmo também já se encontra em Platão. Essa idéia significa, em primeiro lugar, - interpretada por um racionalismo que dela desconfia - que a criação de uma obra dela é imprevisívele que à habilidade se deve acrescentar a sorte ou, como às vezes se diz, a felicidade. Mas se a idéia for tomada com mais rigor, será necessário perguntar quem inspira a criação: se for a idéia do Belo, então não pode ser essa idéia enquanto ela se referir a um sistema de preceitos ou receitas, pois a regra força e não inspira. Mas poder-se-á dizer que uma idéia seja inspiradora? Sim, pois os homens vivem e morrem por idéias: pela liberdade ou pela justiça; contanto que a própria idéia seja bela, isto é capaz de seduzir, porque ela provém da natureza. É necessário, portanto, que a idéia do Belo deixe de ser idéia, que não nos fale e não nos estimule como uma noção abstrata, mas que estaja encarnada em objetos belos.


Estética e Filosofia

- pela falta de inspiração, posto isso.

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domingo, 27 de abril de 2008


a grande graça de finalmente morar sozinha deve ser - para mim, pelo menos - a hora de decorar. ok, na maioria das vezes essa hora de decorar perdura uns 4/5 anos, às vezes pode não acabar nunca, mas... taí um sitezinho com coisas legais que eu super usaria:


http://www.branchhome.com/

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quarta-feira, 23 de abril de 2008







one little, two little, tree little indians...

*ounnn, que querido! ele também usa anelzinho de coco. eu super iria querer pegar todos os badulaques pra mim.

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todo o meu tempo no computador tem sido dedicado aos meus estudos filosófico-religiosos, pra ver se eu consigo encontrar mais pessoas que não acreditem em histórias da carochinha mas que também não parem por aí.

tá, a outra metade do meu tempo é para tentar achar algum projeto pedagógico decente, mas... eu tenho preguiça de pensar nisso dentro de casa.

* preciso ir ao oftalmologista urgente.

** eu tenho dois sonhos inatingíveis:

- ser descendente de índio - pelos traços
- ter um pinguim de estimação


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quinta-feira, 17 de abril de 2008



questão de vício.

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ah, todos eles seguiam dois escritos de Platão nos quais ele dizia ter ouvido a história da cidade há não sei quantos anos por um egípcio que, por conseguinte, ouviu há mais sabe-se lá quantos anos - na verdade eles sabem, na época do documentário eram exatos 11.000 anos antes.

Platão, não fode.

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esse é um mapa de Atlântida, a "cidade perdida".
hoje estava vendo um documentário que retratava três expedições a fim de acharem a famosa cidade; o que mais me chamou a atenção foi a disparidade dos grupos; o primeiro estava procurando em Bahamas, o segundo na ilha de Chipre e o terceiro eu nem lembro - mas o terceiro falava que a cidade era constituída por seres extraterrestres, os quais tiveram relações com seres humanos (habitantes de Atlântida) passando, então, informações e tendo relações pessoais (sic) passando, assim, dna alienígia para nós.
a única coisa que eu salvei disso tudo - considerando que a narração era feita daquele jeito lento, tão característico nos documentários - é o fato de que pode ter um super-sangue-verde-fluorescente correndo em minhas veias. será que foi daí que surgiu o sangue azul? medo.

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quarta-feira, 16 de abril de 2008


não é que Percy Bysshe conseguiu descrever minha relação com a carne, especialmente a vermelha?


"É somente pelo amaciamento e disfarce da carne morta através do preparo culinário, que ela é tornada suscetível de mastigação ou digestão e que a visão de seus sucos sangrentos e horror puro não criam um desgosto e abominação intoleráveis. "

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quarta-feira, 9 de abril de 2008


Não. Não foi o belo, quase nunca, nem ao menos o bonito, porque tudo se veio esgarçando em rotina, sombra com vazio. Não foi o plano, o projeto, a lucidez conduzindo, já que o mistério se fez magia e baralhou os búzios da vontade. Não foi o imaginado, o sonhado, mas a verdade miúda e comovida sem ter de quê. Não foi o tempo que abarca vastamente, não, deve ser o que se conta aos pedaços, recorta, em mesquinha soma, e medrosa. Não foi o prometido, o esperado, antes foram os enganos, os engodos, os adiamentos sempre roubos, pequenos e de importância. Não foi nada útil, ou de se repartir, apenas o de guardar para comer sozinho. Não foi o brilhante, de anel e de relâmpago, simplesmente a luz no vidro. Não foi o bom, foi o barato, não foi o alegre, foi o pouco a pouco, não foi o claro, foi o difuso, pois os encargos chegam logo, e se aprendem, e ficam.
Não foi o momento certo, a maior parte aconteceu de repente, ou cedo, ou tarde, afinal não se repetiu. Não foi a viagem, a longa, larga viagem, de recordar, rever, que as paradas e os horários dividiram muito o roteiro, partiram, nublaram, não devolveram. Não foi o encontro nem a memória, não foi a paisagem nem o esquecimento, foi esse passar de pessoas e o seu reverso de imóvel que se isola e não fala, porque não adianta. Não foi a cidade mas a rua, não foi a figura mas a boca, não foi a chuva mas a calha. Não foi o campo, nem a mata, o morro, nem o rio, a relva, nem a árvore, nem o verde, foi a janela de trem, de carro, de longe. Não foi o livro aberto, a oração disfarçada, a primeira lição. Não foi a lâmpada, o linho, a lenda. Não foi a casa, o quintal, o corredor com portas e pé direito. Não foi o que vem de dentro, e sim o que bate, não se anuncia, e força, abre, e entra. Não foi o pacífico, o sem tumulto, foi até mesmo a guerra, ou melhor o combate, a escaramuça, perdidos de mãos nuas, limpas, as armas brancas. Não foi o amor, a certeza, o amanhã, foram as palavras que representam, a idéia de , o conceito, enfim, a sua redução. Não foi pouco nem muito, foi igual. Não foi sempre, nem faltou, foi mais às vezes. Não foi o que, foi como, e onde, e quando. Não, não foi.

Ricardo Ramos

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tão antiguinho que dá saudade...

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segunda-feira, 7 de abril de 2008



Carta de amor de Fernando Pessoa a Ofélia Queirós

19.2.1920

às 4 da madrugada

Meu amorzinho, meu Bébé querido:

São cerca de 4 horas da madrugada e acabo, apezar de ter todo o corpo dorido e a pedir repouso, de desistir definitivamente de dormir. Ha trez noites que isto me acontece, mas a noite de hoje, então, foi das mais horriveis que tenho passado em minha vida. Felizmente para ti, amorzinho, não podes imaginar. Não era só a angina, com a obrigação estupida de cuspir de dois em dois minutos, que me tirava o somno. É que, sem ter febre, eu tinha delirio, sentia-me endoidecer, tinha vontade de gritar, de gemer em voz alta, de mil cousas disparatadas. E tudo isto não só por influencia directa do mal estar que vem da doença, mas porque estive todo o dia de hontem arreliado com cousas, que se estão atrazando, relativas á vinda da minha família, e ainda por cima recebi, por intermedio de meu primo, que aqui veio ás 7 1/2, uma serie de noticias desagradaveis, que não vale a pena contar aqui, pois, felizmente, meu amor, te não dizem de modo algum respeito.

Depois, estar doente exactamente numa occasião em que tenho tanta cousa urgente a fazer, tanta cousa que não posso delegar em outras pessoas.

Vês, meu Bébé adorado, qual o estado de espirito em que tenho vivido estes dias, estes dois ultimos dias sobretudo? E não imaginas as saudades doidas, as saudades constantes que de ti tenho tido. Cada vez a tua ausencia, ainda que seja só de um dia para o outro, me abate; quanto mais hão havia eu de sentir o não te ver, meu amor, ha quasi três dias!

Diz-me uma cousa, amorzinho: Porque é que te mostras tão abatida e tão profundamente triste na tua segunda carta - a que mandaste hontem pelo Osorio? Comprehendo que estivesses tambem com saudades; mas tu mostras-te de um nervosismo, de uma tristeza, de um abatimento tães, que me doeu immenso ler a tua cartinha e ver o que soffrias. O que te aconteceu, amôr, além de estarmos separados? Houve qualquer cousa peor que te acontecesse? Porque fallas num tom tão desesperado do meu amor, como que duvidando d'elle, quando não tens para isso razão nenhuma?

Estou inteiramente só - pode dizer-se; pois aqui a gente da casa, que realmente me tem tratado muito bem, é em todo o caso de cerimonia, e só me vem trazer caldo, leite ou qualquer remedio durante o dia; não me faz, nem era de esperar, companhia nenhuma. E então a esta hora da noite parece-me que estou num deserto; estou com sêde e não tenho quem me dê qualquer cousa a tomar; estou meio-doido com o isolamento em que me sinto e nem tenho quem ao menos vele um pouco aqui enquanto eu tentasse dormir.

Estou cheio de frio, vou estender-me na cama para fingir que repouso. Não sei quando te mandarei esta carta ou se acrescentarei ainda mais alguma cousa.

Ai, meu amor, meu Bébé, minha bonequinha, quem te tivesse aqui! Muitos, muitos, muitos, muitos, muitos beijos do teu, sempre teu

Fernando



Eu seria incapaz de imaginar o Fernando Pessoa tão cheio de mimos com alguém, por trás daquele velho bigodinho e o batido óculos de grau existia (também) alguém que tem motivos para se envergonhar das suas cartas amorosas; não que ele tenha deixado de dizer, muito pelo contrário, entendo agora perfeitamente bem porque Álvaro Campos - um de seus pseudônimos - escreveu que "todas as cartas de amor são ridículas. não seriam cartas de amor se não fossem ridículas..."

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domingo, 6 de abril de 2008


e essa lei do deputado Aldo Rebelo? que ridículo!


"se promulgada a lei, todas as palavras em língua estrangeira terão que ser substituídas por palavras equivalentes em português. Nos casos de inexistência de expressão equivalente, será adimitido o aportuguesamento da palavra ou o neologismo."

isso porque nossa gramática é ÓTIMA e sem falha nenhuma, por isso é extremamente útil o carinha ir lá e montar uma lei ridícula dessa. não pretendo delongar porque no fim de semana eu quero mais é esquecer que a língua portuguesa existe.

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domingo, 30 de março de 2008


tenho o costume de deixar para ler bem depois as últimas páginas dos livros que eu gosto, não sei por que, desconfio que seja o desejo de prolongar aquela leitura, mesmo que pausada. ou pode ser porque preciso digerir tudo antes de ler o desfecho. na verdade, não gosto de desfechos. com Henry e June foi assim, só hoje fui ler a página final. eu precisaria de anos para digerir esse amor massacrante que eles têm, mas hoje me pareceu um bom dia para colocar logo um fim nisso e deixá-los em paz. taí o último parágrafo:


"Ontem à noite eu chorei. Chorei porque o processo pelo qual
me tornei mulher foi doloroso. Chorei porque não era mais
uma criança com a fé cega de criança. Chorei porque meus
olhos estavam abertos para a realidade - para o egoísmo
de Henry, para o amor de June pelo poder, para minha criatividade
insáciavel que deve preocupar-se com outras e não consegue
ser suficiente a si mesma. Chorei porque não podia mais acreditar,
e adoro acreditar. Ainda consigo amar apaixonadamente sem acreditar. Isso
significa que amo humanamente. Chorei porque daqui por diante chorarei menos.
Chorei porque perdi minha dor e ainda não estou acostumada à ausência dela."


*e eu consigo me achar dentre a vida de Anaïs.

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sexta-feira, 28 de março de 2008

As I went out one morning
To breathe the air around Tom Paine's,
I spied the fairest damsel
That ever did walk in chains.
I offer'd her my hand,
She took me by the arm.
I knew that very instant,
She meant to do me harm...

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eu poderia escrever uma épica a respeito da minha tara pelos bons moços, os que muito se parecem com os "fi-de-vó", mas é importante ressaltar que há a necessidade de um quê de sarcasmo ou qualquer outra coisa que quebre essa áurea ao redor da pessoa; muitas vezes percebe-se o "diabinho" dentro desses moços somente pelo jeito que sorriem.

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quinta-feira, 27 de março de 2008

por que será que as idéias legais só vêm quando não tem jeito nenhum de você anotá-las? elas têm que ter alguma aversão insana por caneta, papel, lápis, carteira de cigarros aberta, etc.; não há outra coisa que explique o branco que dá quando penso em alguma coisa, vou destrinchando até poder anotar e... puf! eu sei que o cérebro produz uma coisa x (eu larguei biologia, não preciso lembrar) quando estamos nos movimentando (principalmente durante caminhadas), e isso faz com que tenhamos pensamentos brilhantes - ou pensamos ter; mas, deus, por que tem que ser quase impossível lembrar de tudo quando tem que ser lembrado? houve vezes em que escrevi quase um senhor dos anéis dentro da minha cabeça e, ao sentar, nada. claro, houve vezes em que foi melhor ter esquecido completamente. não sei por que, isso me fez lembrar ter lido que há uma super-ultra-ferramenta nova aí na internet (parece uma coisa tão longínqua quando assim dita) que permite você apagar um e-mail enviado antes que a outra pessoa o veja; eu me pergunto, por que nessas horas de insanidade mental não nos esquecemos as merdas que passam pela nossa cabeça? há um processo inverso, cada vírgula da conversa é lembrada, cada detalhe que foi gerando um ódio profundo, cada entonação, as cores, os barulhos, a voz insuportável e aquela camisa horrível que você nunca gostou. por quê? por quê? tem alguma coisa bem escrota dentro de nós que se diverte muito nessas horas.

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quarta-feira, 26 de março de 2008


essa vai pra você, anelídia...

As paixões são esses afetos, essas forças – que podem tanto originar vícios como virtudes. As paixões podem nos machucar, nos cegar, mas tudo de grandioso que o homem fez no mundo foi movido por paixões.


Existem as paixões tristes, que nos tornam passivos, dominados, fracos. E existem também as paixões alegres, que nos impulsionam, nos fortalecem. Por isso, é preciso aprender com elas, conhecê-las. Mas conhecer, exige experimentar, viver.
É vivendo os afetos fortes e a potência das paixões que o homem aprenderá a se relacionar com eles.
Paixões não erram ou acertam, elas apenas manifestam o movimento da natureza, da vida. Por isso, um dos maiores desafios humanos, em todas as épocas e culturas, foi sempre conseguir transformar paixão em ação. Ou seja: usar esta força em nosso proveito, mesmo quando aparentemente ela representa um mal.


Viviane Mosé

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certas coisas exigem preparamento psicológico antes de serem lidas; é necessário uma pequena introdução antes do balde na cara, o que pega é isso. eu NÃO sei dar introduções, eu não sei me expressar bem, e, principalmente, eu perco a paciência facilmente quando a outra pessoa simplesmente NÃO ENTENDE o que eu falo.

segunda-feira, 24 de março de 2008

hoje estava vendo um capítulo de Sex and the City em que era questionado quão boa de cama eram as meninas, e como seria possível saber isso. viajando completamente na história, comecei a pensar em como eu testaria alguém nesse nível; quais seriam os quesitos a serem avaliados, e, principalmente, qual seria o peso de cada um.
cheguei à conclusão de que, indiscutivelmente, o peso máximo seria o pós-sexo, ou seja, o que seria conversado, como minha cabeça se encaixaria no ombro, o timbre de voz no escuro (se estivesse escuro), o modo como suas mãos passariam pelos meus braços, meus cabelos...
pensando pelo lado do teste mesmo, cru e exato, eu pediria que gravasse uma "trilha sonora" - essa teria um peso não tão considerável quanto o acima, mas também teria lá sua importância.
depois das duas provas iniciais (olhando por uma perspectiva nada linear), viriam todas as acobracias, nós, posições, fetiches e etc. o sexo em si nunca foi tão importante para mim, mesmo achando um tanto importante para qualquer relação.


"Tratar o outro como uma pilha de cristais finos. Pois o ser humano é um amontoado de traumas. E cada um desses traumas merece atenção e tato, quase tratamento especial. Daí se faz a intimidade máxima: um conhece os problemas emocionais do outro, muito mais do que as suas mães ou os seus analistas jamais conheceram. É, no fnal das contas, essa sabedoria que sustenta os alicerces de um casamento. Mas mantê-los é tão cansativo que, às vezes, os casais duvidam se aquilo vale a pena. Senão seria melhor viver sozinho, do que ter que estar atento a tudo o tempo todo. Estar ligado às variações de humor do outro, às faltas de interesse físico, ao desânimo com a própria higiene. Estar acompanhando é um trabalho árduo, disfarçado de aconchego.
"


Fernanda Young - Vergonha dos Pés

*eu e meu problema com casamento...


às vezes pode parecer cruel demais, mas é só proteção.

quarta-feira, 19 de março de 2008



Daí que hoje eu estava estudando na biblioteca e, depois de fechar minha "egrégora" acabei lendo um conto do Paulo Mendes Campos por acaso, chama-se
o amor acaba. segue abaixo o que foi parar no meu mini-caderno com a capa do corinthians:

"às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba".


O conto completo tá aqui: http://www.almacarioca.com.br/cro82.htm

sexta-feira, 14 de março de 2008





cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:

é.....
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
ah, pra que hotel?
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
vem, assiste o show, vai pro bar e volta.
- Rê - diz:
ahhh
- Rê - diz:
rs
- Rê - diz:
tenho que ver
- Rê - diz:
o preço das passagens
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
meu, posso te perguntar uma coisa?
- Rê - diz:
claro
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
pq vc ri com RS?
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é tipo uma pesquisa, sabe?
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todas as pessoas bonitas que eu conheço, riem assim
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
e quanto mais gatas, mais S's tem no final.
- Rê - diz:
hahahahaha
- Rê - diz:
como assim?
- Rê - diz:
ahm
- Rê - diz:
quando eu coloco: rssss
- Rê - diz:
é um sorriso mais discreto
- Rê - diz:
e quando eu coloco: hahahaha
- Rê - diz:
já é uma risada
- Rê - diz:
entende?
- Rê - diz:
pq é de extrema importância diferenciar as duas coisas
- Rê - diz:
não acha?
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
não sei
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
eu não sorrio discretamente no msn
- Rê - diz:
mas eu pressuponho
- Rê - diz:
que estamos numa conversa cara a cara
- Rê - diz:
senão acaba toda a diversão
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
mas, ás vezes, o RS implica um comentário interno, tipo "não teve graça, mas eu vou rir pra não ficar chato"
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ou não?
- Rê - diz:
não...
- Rê - diz:
nessas situações eu coloco:
- Rê - diz:
.....
- Rê - diz:
e mudo de assunto
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
isso foi muito esclarecedor
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
eu tneho um amigo que manda ".............." pra mim
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
esclarecedor e frustrante, eu diria
- Rê - diz:
ahh
- Rê - diz:
rssss
- Rê - diz:
mas cada pessoa é de um jeito
- Rê - diz:
o que as outras que riem como eu disseram?
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
mais ou menos a mesma coisa que você
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
que o rs é um sorriso e o "hahaha" ou o "huauhahua" é uma risada.
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
agora, preciso perguntar pra alguem que ri "hehehe"
- Rê - diz:
eu riu hehehe quando é um sorrisinho sacana
- Rê - diz:
qd estou fazendo arte, manja?
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ashudsauhduhsdfuhdasuhdsuhsahusdahu
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
"esse sou eu fazendo besteira,rs"
cafetina do luis e da mah pra arrecadar dinheiro pro Doors. 50 reais a hora (pacote completo é 100) diz:
e o "kkkkkkkkkkkkkkk"?
- Rê - diz:
kkkkkkkkkkkkkk é preguiça
- Rê - diz:
de ficar digitando duas letras
- Rê - diz:
ou várias
- Rê - diz:
tipo
- Rê - diz:
hahahahahaha
- Rê - diz:
dá trabalho
- Rê - diz:
às vezes
- Rê - diz:
hauehauehuahuehaue
- Rê - diz:
nem se fala
- Rê - diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- Rê - diz:
é só apertar e soltar



*da série: porque eu prefiro entrar no msn à noite.

terça-feira, 11 de março de 2008

meu problema é achar essas coisas e não conseguir parar de ler, mesmo tendo prova amanhã cedo.


Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.

E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas N dimensões. Para nossos sentidos objetivos, fica apenas aquela sensação inexplicável de “não fui com a sua cara”.


vai lá no sedentário a hiperativo: www.sedentario.org e procure pela teoria da conspiração...
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