domingo, 29 de junho de 2008

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"Há um silêncio dentro de mim.
E esse silêncio tem sido
a fonte de minhas palavras."

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tenho percebido que dar murro em ponta de faca é meu esporte favorito desde sempre.

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...e por falar em tango, tem essa música fenomenal do Gotan Project:

Confianzas

Composição: Juan Gelman


se sienta a la mesa y escribe

«con este poema no tomarás el poder» dice

«con estos versos no harás la Revolución» dice

«ni con miles de versos harás la Revolución» dice



y más: esos versos no han de servirle para

que peones maestros hacheros vivan mejor

coman mejor o él mismo coma viva mejor

ni para enamorar a una le servirán



no ganará plata con ellos

no entrará al cine gratis con ellos

no le darán ropa por ellos

no conseguirá tabaco o vino por ellos



ni papagayos ni bufandas ni barcos

ni toros ni paraguas conseguirá por ellos

si por ellos fuera a la lluvia lo mojará

no alcanzará perdón o gracia por ellos



«con este poema no tomarás el poder» dice

«con estos versos no harás la Revolución» dice

«ni con miles de versos harás la Revolución» dice

se sienta a la mesa y escribe


.baixar a música aqui.


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domingo, 22 de junho de 2008

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"...I like London in the rain..."

geralmente, quando vejo uma fotografia logo vem alguma frase ou pedaço de texto na minha cabeça, às vezes fico louca por não saber de onde é e sempre é muito chato ficar encucada durante tempos, enfim... hoje relembrei a maravilha chamada deviant art e fui em busca de fotografias de cidade.

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adoro tango, as roupas, acordes, gestos, olhares, etc. acima de tudo, a sincronia. acho que o que faz o tango ser tão bacana (adoro essa palavra, soa de uma forma gozada) é a sincronia entre as duas pessoas e a música.



http://www.youtube.com/v/YpLqCth7DrY&hl=en


adoro as "quebradas" dessa música, dá uma certa agonia que aumenta a cada batida.


http://www.youtube.com/v/in5EPHVgcXg&hl=en


dá pra resistir? adoro o Al Pacino.

outra coisa interessante é a quantidade de ângulos interessantes para fotografar, vi umas fotos incríveis.
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terça-feira, 17 de junho de 2008


à noite




tardezinha



meu celular não é assim, a melhor coisa do mundo.


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¨falando sério, entre nós dois tinha que haver mais sentimento..."

juro que essa música grudou na minha cabeça, tocou na last fm e o Robertão dá um jeito de ficar pra sempre lá dentro, cantarolando eternamente.
tá, o começo foi brincadeirinha. o importante é que ontem eu queria falar sobre uma pessoa que já está inscrustada em todas as minhas tardes/noites, quase como a Cristina (uma professora que me persegue desde o segundo período da faculdade).

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estou com preguiça de apagar o começo e vou escrever tudo de novo.

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eu converso com umas 4 pessoas no meu curso todo, assim, de trocar mais que duas frases semanais. parte porque eu quero, parte porque não tenho nada em comum. daí tem esse garoto que é obcecado por livros e fica comigo o tempo todo quando estou por lá, exceto às segundas porque ele não tem aula. eu realmente não sei se temos tanto em comum ou tudo começou por uma questão de quase necessidade, mas... eu acostumei com a voz dele na e o jeito dele me acompanhando por todas as noites, é até estranho pensar que um dia isso irá acabar. suas características são bem mais familiares para mim do que as de qualquer outra pessoa que eu tenha namorado, mesmo por muito tempo. os óculos redondos, o jeito de andar, seus livros dentro da mochila, hollywoods (?) alternados - num dia vermelho, noutro azul; enfim, tudo. nós conhecemos todos os lugares daquela área e hoje conseguimos (finalmente) ver o pôr-do-sol do terraço onde ficamos ontem deitados procurando alguma coisa bizarra no céu enquanto ele me contava um conto do Stephen King - aliás, uma coisa que fazemos todas as noites é tentar encontrar alguma coisa no céu, qualquer coisa: luz, cometa, foguete, estrela cadente... talvez porque isso nos tiraria um pouco o tédio e o sono, e, quem sabe, nos daria mais assunto para filosofarmos.


Paulo, querido, nem sei se você vai ler isso, mas... esquece a pontuação porque tô correndo aqui com o Bakhtin.

p.s: o comecinho era pra eu lembrar de mencionar ao longo do "texto" o fato de não esboçarmos afeto algum, depois escrevo outra coisa sobre.

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domingo, 15 de junho de 2008




mein gutten Schroeder.

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

eu sei que o dia dos namorados já passou, mas...

“(...) Se eu a tinha amado conhecendo seus defeitos – assim como fumamos como demônios satisfeitos, afastando o pensamento do câncer de pulmão, ainda a décadas de distância, no futuro, eu a amei sabendo que Patty Lareine poderia ser minha desgraça na curva de uma noite traiçoeira-, contudo eu a adorei. Quem sabe? O amor talvez nos ensine a transcender nossos piores defeitos. Isso foi há alguns anos. Agora, no último ano, mais talvez, estávamos tentando deixar o vício que nos unia. Os desagrados íntimos cresceram de estação em estação, até arrancarem todos os canteiros do bom humor. Cheguei a detestá-la tanto quanto ao meu primeiro cigarro matinal. Que finalmente eu havia abandonado. Depois de 12 anos, afinal me sentia livre do maior vício da minha vida. Isto é, até a noite em que ela se foi. Nessa noite descobri que minha mulher era um vício muito maior.”

eu não poderia nunca citar um Vinícius ou algo do tipo porque iria até parecer piegas comparado à minha real vida amorosa, até acho um pouco cômico quando leio essas coisas enchardas de mel.

ah, o grifo é de Os Machões não Dançam - Norman Mailer

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segunda-feira, 9 de junho de 2008




“Tenho lido os filósofos. São uns caras realmente estranhos, engraçados e loucos. Jogadores. Decartes veio e disse: é pura bobagem o que esses caras estão falando. Disse que a matemática era o modelo da verdade absoluta e óbvia. Mecanismo. Então, Hume veio com seu ataque à validade do conhecimento científico causal. E depois veio Kierkegaard: “Enfio meu dedo na existência – não tem cheiro de nada. Onde estou?”. E depois veio Sartre, que sustentava que a existência é absurda. Adoro esses caras. Embalam o mundo. Será que tinham dor de cabeça por pensar dessa forma? Será que uma torrente de escuridão rugia entre seus dentes? Quando você pega homens como esses e os compara aos homens que vejo caminhando nas ruas ou comendo cafés ou aparecendo na tela da TV, a diferença é tão grande que alguma coisa se contorce dentro de mim, me chutando as tripas.”

Bukowski
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at laaaaaaaaaaaast my love haaaaaaaas come along

and my lonely days are oveeeeer
and life is like a soooooooong, yeah
ohhhhhhh yeah, yeah, yeah

at laaaaaaaaaaast the skyyyyyy above is blue
and my heaaaaaaart...


eu prefiro as músicas mais sofredoras de jazz, acho que já passou da fase de conseguir acreditar em amor romântico e coisas do tipo.

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Jazzinho


Mixwit

terça-feira, 3 de junho de 2008

criando fitinhas para estudar discurso polifônico






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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Assim, juntando basicamente todos os anos de carreira do Caetano, essas são praticamente as únicas músicas que eu gosto - sendo que a maioria faz parte daquela lista-negra-brega que você só solta depois de uns copos.



http://www.youtube.com/watch?v=xGzvcZZVsqQ


http://www.youtube.com/watch?v=ZaxDlDbMppE


http://www.youtube.com/watch?v=HUb-z8C3CBs


http://www.youtube.com/watch?v=S4vyqpHqZMQ


http://www.youtube.com/watch?v=SgMuQcLyzS8


http://www.youtube.com/watch?v=0QJy0iPEEPw


*meu problema é gostar de Chico demais.

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