segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Sonzinho boooom: Ayo - Life is Real
terceiro, quarto, quinto, vigésimo, centésimo, milésimo plano. você vai se acostumando, sabe?

sábado, 27 de outubro de 2007

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

outra música que você não vai baixar!

*provavelmente você nem tem mais o endereço do meu blog, eu também não tenho o seu e sempre esqueço de pedir. quem sabe um dia você entra e vê as musiquinhas? melhor ainda, quem sabe um dia você entra e resolve BAIXAR as musiquinhas? na verdade isso tudo faz parte da minha evolução-contra-a-preguiça-que-me-domina; antes eu sequer conseguia mandar e-mail, agora sou um ser melhor, evoluído, espiritualizado, etc.


a dita cuja: Kassin+2 - Namorados
há coisas que não voltam atrás, a cada dia eu vejo que nasci para aprender isso. não dá para reverter certos processos, seja para o bem ou mal; a gente passa a vida inteira pensando que a única coisa imutável é a morte, isso é besteira. não, eu não estou falando de destino, refiro-me a escolhas. esse ano foi repleto de escolhas para mudar a minha vida de cabeça pra baixo, confesso que em algumas vezes eu cheguei a me divertir, o fato é que agora, mais pro final, estou exausta. tá, eu não acredito nessa tradição de que a virada do ano dá aquela chacoalhada para mudar tudo, mas... não custa me agarrar a qualquer santo, né?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

o trecho que traduz o agora:

"Se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as provávéis, depois as possíveis, depois as imagináveis, nao chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar".
(Ensaio sobre a cegueira)

perdi as contas de quantas vezes peguei esse livro pra ler e, de alguma forma, ele sumiu de mim.



*agora = 5 anos atrás até esse exato segundo.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

pra Marina:

Dona Zica + Céu - Salve

mp3 para você baixar, vou tentar colocar sempre.
"só tenho vontade de escrever num estado explosivo, na excitação ou na crispação, num estupor transformado em frenesi, num clima de ajuste de contas em que as invectivas substituem as bofetadas e os golpes. Em geral, começa assim: um ligeiro tremor que se torna cada vez mais forte, como depois de um insulto que se recebeu sem responder. Expressão equivale à réplica tardia ou à agressão adiada. Escrevo para não passar ao ato, para evitar uma crise. A expressão é alívio, desforra indireta daquele que não consegue digerir uma vergonha e que se revolta em palavras contra os seus semelhantes e contra si mesmo. A indignação é menos um gesto moral que literário, é mesmo a mola da inspiração. E a sabedoria? É justamente o oposto. O sábio em nós arruína todos os nossos élans, é o sabotador que nos enfraquece e nos paralisa, que espreita em nós o louco para dominá-lo e comprometê-lo, para desonrá-lo. A inspiração? Um desequilíbrio súbito, volúpia inominável de se afirmar ou de se destruir. Não escrevi uma única linha na minha temperatura normal. E, no entanto, durante muitos anos, me julguei o único indivíduo livre de taras. Esse orgulho me foi benéfico: me permitiu escrever. Parei praticamente de produzir quando, apaziguado o meu delírio, me tornei vítima de uma modéstia perniciosa e funesta para esta exaltação de que emanam as intuições e as verdades. Só consigo produzir quando, tendo desaparecido subitamente o sentido do ridículo, me considero o começo e o fim."

tenho me apaixonado cada vez mais por Emil Cioran - e cada vez menos por inúmeros outros "seres".

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

faltam exatas 50 páginas para eu terminar de ler "a menina que roubava livros". hoje me sinto arrependida depois do que cometi ontem; li da página 150 à 400-e-alguma-coisa antes de dormir, o problema é que eu reprovo todo mundo que tem essa mania de ficar engolindo livros pela sede de saber logo o desfecho da história, me peguei fazendo o que sempre critico, embora por outras razões. a falta de sono. a falta de sono foi a primeira razão para quase acabar com o livro numa "deitada só", o calor contribui um tanto. é claro que a falta de sono veio por motivos que não merecem ser explicados, outra razão é que o livro não deixa de ter um ar de melancolia (alemanha nazista+morte como narradora) que me envolveu fazendo esquecer da minha própria e soltar uns chorinhos no meio da leitura disfarçados pela morte de alguém ou algo do tipo.
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